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Produção Integrada e Segurança Alimentar

Sustentabilidade e Rastreabilidade na Agricultura




A Produção Integrada, sistema que agrega valor ao produto final, encontra-se no topo da Pirâmide de Qualidade de Alimentos feita pela Organização Internacional para a Luta Biológica e Integrada (OILB).



Mas o que é a PI?


Produção Integrada (PI), segundo Titi et al. (1995) é


“um sistema de exploração agrária que produz alimentos e outros produtos de alta qualidade mediante o uso dos recursos naturais e de mecanismos reguladores para minimizar o uso de insumos e contaminantes e para assegurar uma produção agrária sustentável”.


A PI não só é um sistema de produção sustentável de alimentos de alta qualidade, mas também um sistema que busca assegurar à normalização e certificação de processos produtivos seguros e sustentáveis.



Objetivos


Bem, pela definição de PI já é possível perceber os objetivos desse sistema.


Este visa a atender ao direito de todo consumidor de adquirir alimentos seguros através da produção de alimentos sem riscos físicos, químicos e biológicos.


Isso deve ocorrer de modo sustentável, ou seja, diminuindo o impacto da produção no meio ambiente.



Vantagens


As vantagens desse sistema são tanto para o produtor quanto para o consumidor.


O produtor terá um alimento diferenciado com maior qualidade ao aderir à PI. Isso trará uma valorização do mesmo assim como maiores lucros.


A PI ainda traz uma melhora do bem estar do trabalhador rural.


Ademais, há uma redução dos custos da produção ao realizar a produção integrada adequadamente.


Para o consumidor, a PI tem seu lado positivo ao garantir alimentos saudáveis com índice de resíduos dentro dos padrões brasileiros e internacionais.


Além do mais, o sistema garante a sustentabilidade da produção, importante para todos os integrantes da cadeia produtiva de alimentos.



Como fazer?


Para pôr em prática esse sistema, deve-se antes ter em mente seus diferenciais, citados a seguir.

  • É obrigatório utilizar práticas conservacionistas.

  • O preparo do solo deve ser mínimo.

  • Antes de utilizar fertilizantes, sejam químicos ou orgânicos, deve-se realizar a análise do solo e de folhas. Assim, o uso de fertilizantes será baseado na análise.

  • Deve-se monitorar doenças e pragas e ao utilizar produtos fitossanitários, deve fazê-lo de forma controlada.


Todo processo produtivo deve ser controlado através do monitoramento dos procedimentos e da rastreabilidade de todas as etapas para, assim, haver a garantia de alimentos seguros.


Além disso, deve-se adotar as Boas Práticas Agrícolas expressas nas Normas Técnicas Específicas (NTE).


Essas contêm tanto as normas obrigatórias e as recomendadas quanto as permitidas com restrição e as proibidas dependendo de qual foi a cultura escolhida.


As NTE normatizam a capacitação e organização dos produtores, utilização dos recursos naturais, material propagativo, dentre outros fatores presentes na produção.


Ademais, também deve-se seguir as Normas Gerais presentes na Instrução Normativa 20/2001.


Então, quando for colocar em prática, deve-se adotar as normas técnicas, avaliar se tudo está sendo feito corretamente, monitorando os procedimentos e rastreando as etapas, e adquirir a Certificação de Produção Integrada e o Selo de Identificação da Conformidade.


Com isso, poderá alcançar os benefícios da aplicação da Produção Integrada.


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