Hoje, dia 11 de setembro, celebramos o dia nacional do segundo maior bioma da América do Sul, o cerrado, cuja área representa 22% do território nacional.
Sua área ocupa 2.036.448 km², abrangendo os seguintes estados: Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas.
Este vasto território possui um alto potencial aquífero, já que, pode-se encontrar as três nascentes das maiores bacias hidrográficas da América do Sul, são elas: Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata. Esta grande fonte hídrica possui um papel fundamental para o abastecimento humano, na produção agrícola e na geração de energia.
O cerrado é considerado um um hotspots mundiais de biodiversidade, pois, apresenta uma extrema abundância de espécies endêmicas e sofre uma excepcional perda de habitat. Do ponto de vista da diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando 11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas.
Além dos aspectos ambientais, o Cerrado tem grande importância social. Muitas populações sobrevivem de seus recursos naturais, incluindo etnias indígenas, quilombolas, geraizeiros, ribeirinhos, babaçueiras, vazanteiros e comunidades quilombolas que, juntas, fazem parte do patrimônio histórico e cultural brasileiro, e detêm um conhecimento tradicional de sua biodiversidade.
Entretanto, o cerrado apresenta inúmeras espécies em risco de extinção, tanto de plantas, quanto de animais. Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. E apesar do reconhecimento de sua importância biológica, de todos os hotspots mundiais, o Cerrado é o que possui a menor porcentagem de áreas sobre proteção integral.
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